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Qual é o modo próprio de fazer da USINA? Nesse lugar cada modo é absolutamente singular. A diferença é o motor de nossas práticas. A USINA com sua “casa” se constitui como um lugar de encontros, afetos, miudezas e delicadas sutilezas. As práticas se revelam nos detalhes que compõem o panorama de acontecimentos do nosso dia-a-dia. Reunimos crianças de diferentes faixas etárias, de 02 à 12 anos, em situações de interação cotidiana e de oficinas pautadas nos modos de se compor em diferentes linguagens, a saber: Artes Visuais, Brincadeiras simbólicas e jogos cooperativos, Capoeira, Circo, Dança, Inglês Lúdico, Mediação de leitura, Música, Teatro e Yoga. As proposições cuidadosamente elaboradas pelos educadores buscam aumentar e intensificar a potencialidade de aprendermos com interesse e curiosidade.

Nas experimentações com as linguagens expressivas, criamos condições no ambiente da USINA para os alunos vivenciarem sensações estéticas ligadas aos universos de criação da arte e também possam investigar problemas de natureza conceitual a partir das perguntas que emergem nas situações promovidas em nossa rotina. Imaginem quantos desdobramentos de diferentes naturezas se abrem com a pergunta: de onde vem a cor do céu?! Partindo de questionamentos como esse, nosso objetivo é produzir conhecimento com encantamento e processar energia para inventar modos de viver e aprender com as experiências que nos tocam.

Nesse espaço do site do CSD oferecemos um pouco da arquitetura de nosso pensamento, ora cheia de dobras e rococós, ora lisa, reta. Procuramos compartilhar nossas práticas por meio de textos ao modo de pequenas crônicas, narrativas, notícias, relatos de experiências. Compartilhamos um pouco daqueles encontros e delicadezas antes mencionados. Desde um foguete que quase chega no céu, até aviõezinhos de papel que desajeitadamente tentam pequenos voos e caem sem graça no chão... Como numa espécie de holograma, a multiplicidade das partes vai revelando nos textos a potência do ser “usineiro” e o tipo de energia que por aqui se processa.

O movimento de reflexão constante sobre nossas práticas nos impulsiona a buscar significações para os processos de aprendizagens de adultos e crianças. Talvez essa possa ser vista como a essência e a atividade própria da USINA: a pleno vapor, seguir com a possibilidade de experimentações permeadas por roteiros de aventuras poéticas, em um trabalho que busca afirmar as singularidades no encontro com a diferença. Sempre com janelas abertas por onde as frestas de luz arejam nossa “casa” com novos ares. Nos parece que, assim, poderemos intensificar com alegria aquilo que é próprio ao fazer escola do Colégio São Domingos, a criação incessante que se desdobra e possibilita a expansão da matéria-pensamento. Aqui a diferença se faz nas práticas!